Porque
quando eu ando em círculos, procurando qualquer resquício nosso que
possa se fundar de novo, é como se a luz nunca tivesse se
apagado.
Volto para o nosso começo, sinto que não há como pensar diferente: vai morrer sem dó e nem piedade o jardim que juntos plantamos.
Tenho teus históricos logisticamente arquivados e penso agora quem o tem junto de si.
Das tuas frases soltas e das tuas gargalhadas boas, mesmo daquela mão que tremia rios quando quis me dar um abraço.
Foi teu o primeiro abraço.
Foi teu o primeiro beijo.
O primeiro sopro, o primeiro embalo.
Luz de canção mágica, teus sussuros à meia noite.
Se eu dissesse que sofria calada era demagogia às paixões populares.
Deleite puro quando teus dedos tocaram o meu coração: nascia cumplicidade.
Quando esvazia, sem prenúncio, o laço se desfaz. Tempos quilométricos à nossa frente, é como inventar palavras bonitas para usurpar um cenário escuro.
Paredes brancas, manchadas de cor de sangue: tudo que morre, é para nascer de novo.
Volto para o nosso começo, sinto que não há como pensar diferente: vai morrer sem dó e nem piedade o jardim que juntos plantamos.
Tenho teus históricos logisticamente arquivados e penso agora quem o tem junto de si.
Das tuas frases soltas e das tuas gargalhadas boas, mesmo daquela mão que tremia rios quando quis me dar um abraço.
Foi teu o primeiro abraço.
Foi teu o primeiro beijo.
O primeiro sopro, o primeiro embalo.
Luz de canção mágica, teus sussuros à meia noite.
Se eu dissesse que sofria calada era demagogia às paixões populares.
Deleite puro quando teus dedos tocaram o meu coração: nascia cumplicidade.
Quando esvazia, sem prenúncio, o laço se desfaz. Tempos quilométricos à nossa frente, é como inventar palavras bonitas para usurpar um cenário escuro.
Paredes brancas, manchadas de cor de sangue: tudo que morre, é para nascer de novo.
Caroline Bozzetto - Costurando Letras
Nenhum comentário:
Postar um comentário