O amor chegou a mim de forma
inesperada, cautelosa, quando eu já não queria ou acreditava mais. Chegou em
mim devagar, pois meu coração receoso não se permitia amar. Por vezes, rebelde,
procurava razões para recuar, para desistir... Alternou momentos de euforia com
momentos de calmaria, mas aos poucos foi evoluindo, tomando forma, foi me
ganhando, me possuindo e minha luta contra ele se tornou vã, já que as dúvidas
e incertezas de outrora não tinham mais razão de ser e ele se tornou meu
refúgio, meu amparo, meu abrigo. E foi entrando em mim de forma definitiva,
ocupando todo o espaço do meu ser e minha entrega se tornou inevitável e nunca
antes as palavras “Eu te amo” fizeram tanto sentido e esse amor já não é mais
anônimo, ele agora tem um rosto, um nome... Como o amor tem feito morada em
você? Já ponderou se ele já tem uma identidade em sua vida ou se é meramente
uma incógnita? Já avaliou como você tem amado e se a sua entrega tem sido
valida? Temos que identificar quem amamos e por que amamos, só assim temos
certeza se o caminho que estamos seguindo é seguro... Pense nisso...
Lupe Figueiró
Espero que vocês tenham gostado do texto de minha autoria. Nos vemos na próxima segunda-feira!
Beijos
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