- É para quando tu virares uma.
Foi essa a resposta que eu recebi de uma senhorinha muito simpática quando eu, antecipadamente, a felicitei pelo dia de logo mais.
Impossível falar em dia das Mães sem que nos lembremos das nossas.
Acho que especialmente eu. Tivemos nossas fases como deve ocorrer em todos os lares assombrados por essas mulheres modernas que muitas vezes trocaram o brincar no chão com os filhos pela matemática da vida que é trabalhar fora.
E não, não acho errado isso não. E realmente a gente percebe que o tempo é aquilo que só faz bem. Ele passa, vem e vai e nós, com um pouco de esforço e sorte, vamos nos moldando e crescendo e deixando aquelas birrinhas de lado e a chupeta pelo caminho. Cada dia, perdoo mais a minha mãe pelas vezes em que ela demorou a me buscar na escola, pelas vezes que me “incentivou” a escolher a minha própria roupa. Pelas vezes que deixou bem claro que o material da escola era minha tarefa lembrar e organizar. Pelas vezes que ela não deitou comigo na cama até eu pegar no sono contando historinhas... achamos que não, mas toda mãe é de muita carne e pouco osso. São esses tropeços que nos fazem fortes, que as vezes possibilitam que amadurecemos jovens e que nos ensinam que o não talvez seja a melhor forma de amor.
Não podemos as ter por perto a vida toda, então, que nossa gratidão e reconhecimento sejam sempre maiores que qualquer pontinha de remorso. Porque alguém já disse por aí que “toda relação é um presente”.
Um desde já feliz dia das Mães àquelas que já o são, e as que como eu um dia pretendem ser a extensão da sua própria.
Foi essa a resposta que eu recebi de uma senhorinha muito simpática quando eu, antecipadamente, a felicitei pelo dia de logo mais.
Impossível falar em dia das Mães sem que nos lembremos das nossas.
Acho que especialmente eu. Tivemos nossas fases como deve ocorrer em todos os lares assombrados por essas mulheres modernas que muitas vezes trocaram o brincar no chão com os filhos pela matemática da vida que é trabalhar fora.
E não, não acho errado isso não. E realmente a gente percebe que o tempo é aquilo que só faz bem. Ele passa, vem e vai e nós, com um pouco de esforço e sorte, vamos nos moldando e crescendo e deixando aquelas birrinhas de lado e a chupeta pelo caminho. Cada dia, perdoo mais a minha mãe pelas vezes em que ela demorou a me buscar na escola, pelas vezes que me “incentivou” a escolher a minha própria roupa. Pelas vezes que deixou bem claro que o material da escola era minha tarefa lembrar e organizar. Pelas vezes que ela não deitou comigo na cama até eu pegar no sono contando historinhas... achamos que não, mas toda mãe é de muita carne e pouco osso. São esses tropeços que nos fazem fortes, que as vezes possibilitam que amadurecemos jovens e que nos ensinam que o não talvez seja a melhor forma de amor.
Não podemos as ter por perto a vida toda, então, que nossa gratidão e reconhecimento sejam sempre maiores que qualquer pontinha de remorso. Porque alguém já disse por aí que “toda relação é um presente”.
Um desde já feliz dia das Mães àquelas que já o são, e as que como eu um dia pretendem ser a extensão da sua própria.
Caroline Bozzetto - Costurando Letras
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