É que a vida tem me cobrado um bocado e eu não estou certa de
que tenho correspondido à altura. E é em toda a vez que eu me sinto assim, que
bate à minha porta um faz de conta para chamar de meu. A gente se transporta do
que é real na ilusória esperança de que um continho nos faça suspirar em
colchas brancas.
Lá onde tem sol e temperatura de primavera e tulipas daquelas bem lindas, a gente passeia de mãos dadas com a felicidade tal qual aqueles casais felizes de quatorze anos.
É muito de faz de conta e sem qualquer mancha cinza e por isso mesmo mais solúvel que muitas jangadas por aí. Um vento, uma brisa e uma tempestade de sabão: um faz de conta é um lugar seguro, nem que por cinco minutos.
Lá onde tem sol e temperatura de primavera e tulipas daquelas bem lindas, a gente passeia de mãos dadas com a felicidade tal qual aqueles casais felizes de quatorze anos.
É muito de faz de conta e sem qualquer mancha cinza e por isso mesmo mais solúvel que muitas jangadas por aí. Um vento, uma brisa e uma tempestade de sabão: um faz de conta é um lugar seguro, nem que por cinco minutos.
Caroline Bozzetto - Costurando Letras
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