É que as vezes a
gente precisa tragar um novo sonho.
Abandonar tudo o que já se aprendeu, retroceder umas dez casas, perder o rumo, o tino, a razão.
Largar velhas roupas, hábitos e pertences.
Ficar desnudo para o mundo, pronto para de novo ser outra vez.
Desfazer as amarras de uma vida toda pronta, soltar a corda que mantém o barco no porto seguro.
Trocar o conforto do sábado pela turbulência incerta da terça, nem começo e nem metade, ainda.
Trocar a tinta do cabelo e usar um novo corte.
Trocar aqueles trocados que dormem no banco pela passagem da tua liberdade para aquela outra vida.
Vestir cinza quando faz calor e abusar do branco nos dias de chuva.
Dizer que morre de medo de claridade e que o verso torto é aquele que se faz quando se acorda de manhã, ainda com o cabelo desgrenhado dos sonhos saltitantes de toda noite.
É como cumprir a rotina da cama grande e vazia: dar piruetas e cambalhotas no espaço finito, requer mais ousadia.
E que a sorte nos acompanhe.
Abandonar tudo o que já se aprendeu, retroceder umas dez casas, perder o rumo, o tino, a razão.
Largar velhas roupas, hábitos e pertences.
Ficar desnudo para o mundo, pronto para de novo ser outra vez.
Desfazer as amarras de uma vida toda pronta, soltar a corda que mantém o barco no porto seguro.
Trocar o conforto do sábado pela turbulência incerta da terça, nem começo e nem metade, ainda.
Trocar a tinta do cabelo e usar um novo corte.
Trocar aqueles trocados que dormem no banco pela passagem da tua liberdade para aquela outra vida.
Vestir cinza quando faz calor e abusar do branco nos dias de chuva.
Dizer que morre de medo de claridade e que o verso torto é aquele que se faz quando se acorda de manhã, ainda com o cabelo desgrenhado dos sonhos saltitantes de toda noite.
É como cumprir a rotina da cama grande e vazia: dar piruetas e cambalhotas no espaço finito, requer mais ousadia.
E que a sorte nos acompanhe.
Caroline Bozzetto - Costurando Letras
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