Enquanto muita gente ainda se encontra nos emaranhados das folias – e
algo mais – de carnaval, eu continuo sentada aqui no meu cantinho agoniando por
paz. Não que me assole um sentimento de não a ter, mas quero eu sempre mais.
Viver a cada dia mais me parece um precipício. Aliás, viver deve ser um precipício. Um gole no estômago da alma e no coração de qualquer matéria. Ainda que os oráculos digam que se pode ir, a companhia da incerteza é manifesta. Artigo fácil de todas manhãs, nunca nada é certo. Dar um passo significa sempre despontar no desconhecido. Trocar a vida pronta, investir nos sonhos que ficaram para trás. É ousado não saber a que se vive? Enquanto engolimos nossos sonhos e jogamos as expectativas que tínhamos sobre nós à deriva de qualquer caos, mais ainda é lugar vazio.
É que vai ser estranho se eu não te encontrar. E ainda mais se eu não te contar meus planos. Ainda que digam que carnaval não faz mal, eu só queria ter a paz de saber que aí, ele também já passou.
Viver a cada dia mais me parece um precipício. Aliás, viver deve ser um precipício. Um gole no estômago da alma e no coração de qualquer matéria. Ainda que os oráculos digam que se pode ir, a companhia da incerteza é manifesta. Artigo fácil de todas manhãs, nunca nada é certo. Dar um passo significa sempre despontar no desconhecido. Trocar a vida pronta, investir nos sonhos que ficaram para trás. É ousado não saber a que se vive? Enquanto engolimos nossos sonhos e jogamos as expectativas que tínhamos sobre nós à deriva de qualquer caos, mais ainda é lugar vazio.
É que vai ser estranho se eu não te encontrar. E ainda mais se eu não te contar meus planos. Ainda que digam que carnaval não faz mal, eu só queria ter a paz de saber que aí, ele também já passou.
Caroline Bozzetto - Costurando Letras
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