Um caminho abreviado não pode ser outra coisa senão um caminho triste. Em tempos de flagelos emocionais às pencas, noticiamos a abreviação de centenas de sonhos. São nesses momentos de pesar que realmente a vida parece fazer sentido. Não só a vida aliás parece tomar dimensões diferentes. Tudo a nossa volta e nós mesmos. Um choque de comoção lidera articulações de não deixe nada para depois. De mãos dadas com o abrace quem você ama, aperta nossos corações na angústia de que talvez o amanhã não nasça.
Todos os dias, milhares de amanhãs não nascem. Todos os dias milhares de sonhos são interrompidos, caminhos são abreviados e festas não termimam felizes. De uma maneira dolorosa a gente se resigna. E se fecha para se abrir de novo. E talvez é isso o que devemos chamar de sorte: ter o exemplo tão perto e ao mesmo tempo tão longe do nosso mundo possibilita que a gente aprenda sem sofrer tanto. Que sejamos mais irmãos e mais fraternos. E que a fé e a esperança sejam sempre eternas e de semeadura fácil.
Caroline Bozzetto - Costurando Letras
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